segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ontem vi-te no Estádio da Luz: Em@il

Meu caro,



Tinha-o em melhor consideração.



Antes de mais que fique claro, que ninguém falou em corrupção (activa ou passiva), que exige a obtenção de uma vantagem, mas que aquilo que pode estar aqui em causa é um caso de tráfico de influências, que não exige essa prova.



Na questão do email "dêem-lhe cabo da nota" o problema não é o facto do Benfica querer rever a nota do árbitro, muito menos a expressão utilizada como parecem fazer crer os jornais. Tudo isso é legítimo e normal. O problema é quando um delegado da liga, que deve ser isento (concordamos nisto, certo?), aparece a dizer que vai interceder pelo Benfica para que a nota baixe, respondendo mais tarde que foi graças ao "nosso trabalho" que a nota baixou. Este delegado nem delegado desse jogo foi... O mesmo na questão do email de Adão Mendes, em que um observador de árbitros da liga aparece a falar do "nosso glorioso" (!?). Email este que o meu caro convenientement omite.



A questão que importa aqui colocar é esta: porque é que um observador de árbitros da liga e um delegado da mesma aparecem em emails trocados com funcionários do Benfica a comportarem-se como se fossem empregados do clube?